quinta-feira, 14 de julho de 2011

#57

O Quarto
De todos, era o único
O único diferente
O único que me fazia sentir se tivesse ausente
Era de todos, o mais gracioso
O que te fazia pecar era seu ar: Presunçoso
Mas... era ele!
Mesmo com todos os defeitos, era ele
Quem me acendia e incendiava com o calor de seus beijos
Era ele, da pele morena cor de chá
Seu ódio me levou de arrasto e eu aprendi a amar
Ah! amar tão vasto. Amar, mar que virou cama do seu desprezo.
Tão vasto, tão imenso.
Assim me visto.
Olho para o retrato e, é sensato?
Jamais poderia haver algo além da porta do seu quarto.