quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

#24


Proibido
Fruto que desperta o dejeso num simples olhar.
Seu sabor, incendeia a pele, vicia o paladar.
Abstinência suga o resto da dignidade, faz sangue jorrar.
Me perdi, deslizei no caminho entre tua pele e teu coração.
A árvore morreu.
O fruto findou.
Seu gosto amargo permanece aqui.
“Dias felizes não importa, ela aprendeu a contornar”
Ainda espero a próxima estação cultivando o gosto do café com sofrimento.
Derramou em mim, pegando fogo, matendo aberto o ferimento.